sexta-feira, 13 de agosto de 2010

I would shine just like a million suns

Não vou negar, umas das coisas que eu mais faço da vida é reclamar. E quem não faz disso um dos maiores passatempos que atire a primeira pedra.
Ultimamente isso vem me incomodando bastante sabe, sempre tive uma vida ótima, nuca me faltou nada e posso dizer que fui muito mimada; Acho que esse mimo todo foi um dos culpados pela minha insatisfação crônica com tudo. Nunca sofri uma perda grande, nunca tive que ir atrás de nada, sempre que precisei de dinheiro para suprir minhas necessidades supérfulas meu pai estava ali para me dar (isso eu tenho que admitir que é a coisa que eu mais odeio ter que fazer, pedir dinheiro pra ele), sempre tive o que comer, o que vestir, minha saúde eu posso dizer que é invejável, sempre tive amigos, caras babacas pelos quais me apaixonar por três meses, meu livros, filmes, etc...e mesmo assim ainda acho coisas das quais lamentar, desejar. Sabe aquela frase: "Quanto mais você tem, mais você quer"?! Então..pode entrar para as mais verdadeiras e piores coisas que o ser humano comete.
Sofrer?! O que entendemos sobre isso?! Nada, o nosso mísero sofrimento não é nem metade do que muita gente passa por aí!
No meu trabalho conheci uma mulher com Lúpus (é uma doença foda), poxa vida, ela é uma pessoa tão legal, sofre com isso há tanto tempo e nunca deixou de ser feliz. A doença voltou e ela vai ter que sair de lá para se cuidar, pois pode até morrer se não o fizer...quando eu vejo coisas como essa fico tão puta comigo mesma por inventar meus problemas, fico puta com as pessoas por inventarem os problemas babacas delas.
De um tempo pra cá isso vem me machucando sabe?! Saber que tem gente sofrendo de verdade, velhinhos tendo que trabalhar, animais sendo judiados, crianças passando frio...as vezes, meu coração dói por pensar no mundo que vivemos. O Crumb falou na Flip que tem vergonha de viver no Planeta Terra..devo admitir que essa vergonha passa pela minha cabeça. Me incomoda os lugares que frequento, as pessoas ali parecem tão vazias, todas praticando tanta egolatria sabe?! Acho que esse é um dos principais motivos pelos quais não me apaixono por ninguém faz tempo, porque agora quero só o "the one", a pessoa com quem vou casar, seja lá o que isso quer dizer; o porquê de querer passar Sábados em casa com meus filmes, me privar de tanta bullshit.
Aí quando lembro da pequena parcela que vale à pena meu coração até bate mais forte e eu espero que um dia possa encontrar mais dessas.

" Escape, can't wait all trying to get away
From this place man that we're feeling
Can't deal, can't feel what's real
All trying to conceal all this time we're stealing
No doubt, the route you're on
Can't find the clout that you've been needing
'Til then my friend you must contend
With the monster that you're feeding"

I Used To Get High - John Butler Trio

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Over the hills and far away.

Sempre tive problemas de adaptação, nunca achei que pertenço à um lugar e por isso estou sempre em constante mudança, passei a infância em Ubatuba, um tempo em Taubaté e agora cá estou em São Paulo. Não foram muitos lugares, não é nem um milésimo do que quero fazer, mas enfim, nada me fez amadurecer tanto como sair debaixo da asa de alguém.

Primeiro foram meus pais, depois avós e depois tias. Com estas posso dizer que provei a liberdade zero. É claro que sempre vou ser grata por terem me dado cama, roupa lavada e comida, mas sabe, sempre quis poder chegar em casa e, se quiser, fechar a porta do meu quarto, ler meu livro sem ninguém querendo saber sobre o que é, sobre o que fala e querendo que eu conte ENQUANTO estou lendo, querendo conversar enquanto não quero, não respeitando meu silêncio. Queria meu espaço, minha bagunça....foram esses os principais motivos pelos quais sai de casa e me aventurei a morar com um garoto que conheci na noite por culpa de um cara que estava pegando.

É tão estranho, sabe, crescer, ter que limpar sua casa, correr atrás das coisas que sua mãe sempre fez pra você, fazer coisas que se não fizer, ninguém fara.

Acho que a comodidade é o único motivos para pessoas continuarem embaixo da asa dos criadores; é tão fácil falar "eu moro com meus pais porque não tenho dinheiro". Mentira, pura mentira!! Eu sei que você ainda está aí porque tem medo, é medo, medo de não segurar a barra, de cuidar do teu próprio rabo, de ser independente, medo de não poder ir encher a cara no Sábado pois tem que pagar a conta de luz. Não vou dizer que não tinha esses medos, de que não os tenho, seria outra mentira deslavada. Morro de medo de não segurar a barra, de ter que parar de fazer o que gosto. Não vou dizer que nunca me arrependi de ter feito isso, pois já me arrependi várias vezes, mas sabe, nada se compara ao quanto estou crescendo, ao tanto que estou me conhecendo e tendo que lidar comigo mesma, a ter que lidar com confiltos internos e resolvê-los. Já olho pra muita gente e percebo o quanto avancei em relação à eles e a quantidade que me entedia só de ler tweets está tão grande (nossa, que comparação mais nerd moderna).

Na verdade não sei qual foi o real motivo para o avanço, se é a idade ou o fato, só sei que gosto de levar quem eu quiser pra casa, é tão legal chegar no seu quarto e ver que a sua zona ainda está lá, sentar no seu sofá para ver filmes, saber que seus livros estão em segurança, poder sair e se voltar depois de uma semana não receberei xingamentos, pois se receber, um cala a boca seguido de uma porta trancada não gerará problema algum...

Indico isso à você, ao menos tente, se arrisque, se arrependa por ter feito, por ter errado, e não por ter ficado aí. Você nunca vai acertar sem ter errado muito. (Acho que esse final poderia ser encontrado em várias prateleiras de auto-ajuda...bom, foda-se!)

domingo, 25 de julho de 2010

Friendship never ends

Esse final de semana foi legal sabe, sem grandes emoções, mas me fez perceber como tem gente importante pra mim nesse mundo, pessoas queridas que vão ao meu encontro mesmo sabendo que não poderei dar 100% de antenção pra elas. Me sinto mal por ser tão retardada as vezes, por não conseguir ser como eu quero com algumas pessoas, tenho medo de que elas achem que não são tão importantes para mim, que só pq algumas vezes eu pise na bola, por preguiça ou qualquer outro motivo, eu não os adore.
Sempre tive problemas em expor meus sentimentos, acho que só falei "eu te amo" (para alguém que não seja da minha família) uma vez na minha vida, e foi tão verdadeiro que meu coraçãozinho até dói só de lembrar...não me arrependo sabe, acho muito estranho essas pessoas que amam todo mundo, qualquer coisa, a qualquer hora; Pessoas que falam tanto que o negócio perde todo seu valor, aí me vem à cabeça aquela famosa frase pixada em alguns muros de São Paulo: "O amor é importante porra!!"
Qualéquié desse povo, na boa, não é só a questão de amar em dois segundos, acredito que isso possa acontecer (num mundo bem distante), o problema é o desamor em três. Não falo no amor homem mulher, no amor que envolva o sexo, mas vejo tanta gente criando amigos com uma rapidez tão cheia de inverdades, amizades baseadas nos caras que estão pegando, essas pessoas não tinham amigos antes de te conhecer??
E o gosto musical, gosto para a noite, ninguém saia de casa e ouvia essa porra de rockzinho antes de te conhecer?
Enfim, esse nem era o intuito desse post, o verdadeiro intuito era dizer para meus amigos o quanto eu os amo, mesmo que eles não sejam 100% bom humor e alegria, que as vezes não saiam de casa no Sábado ou que saiam para fazer alguma coisa sem mim, que me troquem por homens/mulheres, que não respondam minhas msgs e que não me paguem cervejas. O importante é que eu sei que eles sempre estarão lá para segurar meu cabelo e me acompanhar num cinema, e que eles sabem o que sinto por eles sem precisar ficar falando isso a toda hora pra todo mundo...

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Crying, waiting, hoping..

A melhor invenção do mundo foram as idéias, não é lindo vê-las saltando para fora das mentes? As pessoas e suas neuras quando o assunto é como expor isso para o mundo e os julgamentos que isso pode acarretar, é uma coisa tão íntima, tão sua, uma coisa que ninguém além você pode decidir compartilhar ou não.
Engraçado como julgamos as pessoas que tiveram coragem para tal, como muitos falam mal de idéias colocadas em prática quando nem se quer tem coragem de falar com alguém sobre as suas. Você consegue imaginar como seria o mundo se sei lá, a J.K Rowling não tivesse gritado aos quatro ventos a idéia alucinada que teve??!! Ok, ok, não foi um bom exemplo e eu sei que muita gente pensou: "o mundo seria bem melhor". Mas tá, então pense em alguém genial, pense em Oscar Wilde, Kerouac, Lennon, Hendrix, Einstein, Gates, Truffaut, Godar, Tarantino, Guevara, Zapata; o que não falta são pessoas corajosas que abriram sua cabeça e deixaram tudo fluir, sem medo de escutarem vários nãos, sem medo do julgamento alheio, conseguiram superar a autocrítica, mudar o mundo e fazer nossa vida mais feliz. E nós, o que estamos fazendo por eles?? Ah sim, sentamos nossa bunda em uma cadeira e ficamos ali, vendo a vida passar. Eu me revoltaria se tivesse lutado pela liberdade das futuras gerações e me visse agora, visse que perdemos a liberdade quando lutaram por ela; Liberdade nada mais é do que uma palavra que ainda usamos em algumas bandeiras, algumas ideologias. Não podemos fazer o que queremos, muitas de nossas vontades precisam da aprovação de alguém para serem realizadas. Não posso fumar minha maconha sem ser presa, pessoas do mesmo sexo não podem ser felizes juntas e legalmente (não que pra mim isso tenha algum peso, enfim..), não podemos transitar entre países, não podemos entrar em lugares, uma infinidade de barreiras a liberdade, nos tornamos escravos desta.
É o jeito que o mundo está, parado, esperando pelo grande chacoalhão...

sábado, 3 de julho de 2010

Happiness only real when shared

É estranho estar em casa num Sábado a noite por livre e espontânea vontade, mas cá estou e sabe, quero passar mais finais de semana assim, só botar meu pé 39 para rua quando tiver algo realmente legal e diferente. Ando tão enjoada das mesmas coisas, nem a titia Augusta me anima mais, sempre aquele mesmo povo, sem nada para me acrescentar, meninas babacas em busca de um cara idiota, caras idiotas querendo milhões de meninas babacas ao mesmo tempo. Pessoas vivendo vidas que fingem gostar, bebendo para poder se libertar e tentar se conhecer. Meu saco já está cheio disso, acho que só minha compania me faz bem no momento, talvez seja TPM, talvez uma mudança de concepção, sei lá. Poxa vida, estamos em São Paulo, exitem infinidades de coisas diferentes para se fazer e criamos o maldito hábito de ir sempre para os mesmos. Acho que estou sentindo falta de mais gente interessante ao meu redor, gente que não pense em que roupa usar, e sim em ser feliz. Conheço poucos e bons assim, e já fazem a vida valer muita a pena, vou começar a dar mais valor a essas pessoas, a pequenas coisas. Por isso sempre gostei dos hippies, do povo que cresci vendo em Ubatuba, das pessoas que conseguem ver felicidade em um dia de sol, numa onda boa, num velho sentado lendo jornal, numa folha caindo da árvore. Deveria ter aprendido mais com eles, mas sempre há tempo de deixar tudo para trás.
Só preciso para de me influenciar por filmes que vejo, livros que leio, se bem que, vou parafrasear McCandless agora: "Se admitirmos que a vida humana possa ser regida pela razão, então está destruída toda a possibilidade da vida."...keep dreaming baby, keep dreaming.

terça-feira, 22 de junho de 2010

They know how to do it.

Quem nunca sonhou em ter uma banda?! Quem nunca disse: "meu filho vai tocar violão"?! Quem nunca se sentiu atraído(a) por músicos?! Pois é, são raras as pessoas que não responderiam pelo menos um sim a essas perguntas. Eu sou feliz por poder responder às três e ainda a mais uma: Quem não gostaria de ter amigos músicos?!. Pois é, eu tenho, e não são apenas músicos que acham que são, são músicos que são, e sabem como fazer coisa boa, músicas feitas com tudo, e mais um pouco do que eles poderiam dar, com a alma, com vontade, e talvez por isso a coisa fique tão boa.
A primeira que conheci foi a The Vain, conheci por culpa do meu primo que é um dos guitarristas e embora ele não saiba, foi por culpa deste indivíduo que ouvi Nirvana e Queens Of The Stone Age pela primeira vez, mas isso não vem ao caso. Enfim, confesso que quando ouvi pela primeira vez não gostei muito, a voz do Bruno meio que me incomodava (sempre tive problema com vocais), depois comecei a gostar porque o garotos eram legais e depois comecei apreciar a música que eles faziam. Hoje ouvi as músicas novas, onde eles cresceram, se renovaram sem perder as raízes e mostraram que é isso que nasceram para fazer, e possuem talento para tal. Estou apaixonada novamente, vou parar de cantar Umbrella para cantar Gold (minha preferida, por enquanto).
Depois, vinda também do vale, foi o Copacabana Café, hoje toda reformulada virou apenas Cabana Café, uma junção de seis muleques com um toque feminino dado pela talentosa Rita. A música deles me agradou logo de início, conhecia só um integrante, meu até então "apenas" colega de fundo de cursinho. Uma mistura de instrumentos inusitados e sempre bem encaixados, música brasileira e rock'n'roll, de Taubaté e São Paulo, de cabana, café e amigos formam essa banda que exala harmonia.
Por fim, Hatchets, foi a que conheci do modo mais genuinamente noitada paulistana, mas isso também não vem ao caso. Outra banda formada por amigos, primos, muleques e sonhos. Talvez a mais "jovem" delas, estão começando agora a colocar a cara a tapa, a se dedicar àquilo que querem, e a meu ver, tem tudo para dar super certo. Mas uma que é acompanhada por talentos, talentos com música boa correndo na veias e vontade de ganhar o mundo.
Espero de verdade que todos consigam ir cada vez mais longe, até atingirem o que querem. Eles merecem, mais do que muita banda porcaria que está por aí irradiando merda por todos os lados.

E quem quiser ouvir (quiser não, vai ouvir!):

http://www.myspace.com/thevainbrasil

http://www.myspace.com/cabanacafe7

http://www.myspace.com/wearehatchets

domingo, 13 de junho de 2010

Open up your eyes.

Fazer aniversário sempre foi uma coisa que me incomodou muito, aquelas pessoas te ligando e desejando sempre as mesmas coisas, ganhando sempre as mesmas respostas. Poxa, gosta de mim, me dá um presente legal, não pode, dá um abraço, paga uma cerveja, mas essas ligações são muito desagradáveis. Aí ok, reclamo delas, mas se não recebo, morro de tristeza. Mas não sei, esse ano estou me sentindo meio carente de pessoas, queria viver num abraço eterno, mas sem conversas, pq afinal, é muito bom se sentir a vontade no silêncio. Não quero fazer planos, estipular coisas que eu não tenho certeza que não vou conseguir. Vou deixar rolar pela primeira vez, pela primeira vez eu me sinto física e psicológicamente com a idade que estou fazendo, sinto que sou mulher, sem deixar de ser adolescente e cometer as cagadas de sempre, mas finalmente aprendi a não me arrepender de nada.
Quando olho pra trás e lembro das coisas que já aconteceram, abro um sorriso e até arrepio de saudade, mesmo das coisas mais cretinas pelas quais eu já chorei, essas merecem até um sorriso maior. Mais é isso, a vida vai passado e vamos sendo parabenizados por isso. Eu sempre quis envelhecer, na verdade, não vejo a hora de ser uma velhinha logo, embora não me imagine como uma velhinha e sim uma velhona, mas quero, eu e meu "bem". Tenho que admitir que estou precisando de um bem, amar de novo, saber como é ser só de um ser.
Enfim, let it go 'till i drop....com mais cerveja e amigos, sempre.
E obrigada a todos que já me ligaram, mandaram mensagem, tweet, scrap, email e todas essas baboseiras, e àqueles que irão fazer também. Não sei o que seria de mim sem vocês, Beatles e Heineken, não mesmo :*

domingo, 23 de maio de 2010

People are strange.

Engraçado como a importância pode se dar, existem pessoas que não fazem idéia de quão importantes são, e como tem gente que se acha importante e não significa nada.
Um professor meu, o único que eu conseguia aturar, disse que teve a impressão que passou como uma nuvem para alguns alunos da sala (sim, foi uma indireta). Mas veja bem, para ele, passar como uma nuvem pode ser algo ruim, mas pra mim, é uma coisa ótima. Tem coisa melhor do que uma nuvem num dia de sol??
E aquelas pessoas que você vê uma única vez, não conversa com elas nem nada, mas elas significaram algo. Esses dias estava de manhã no coletivo, estressada as hell, atrasada e puta da vida, um senhor passou, me deu uma flor, falou: "Alegria bela moça!" e sem saber, salvou meu dia.
Tem aqueles que você conhece desde que nasceu, fica séculos sem ver, mas quando vê, parece que nenhum segundo se passou.
Os amigos de uma noite, aqueles que você faz bêbada, adora e nunca mais vê....ou então vê e até vai morar junto.
Aqueles que você tem a obrigação de se importar com.
Os objetos, os cheiros....me importo muito mais com o céu estrelado do que com conversas desiteressates.
Aquelas pessoas com as quais você se dá bem em silêncio e no barulho.
Mas de qualquer forma, acho que o importante e se importar...sentir, mesmo que seja a falta de importância.

terça-feira, 18 de maio de 2010

I try but you see, it's hard to explain.

Felicidade, amor, ansiedade.
Agora mistura tudo isso e saiba como me sinto.
Vamos falar sobre a Virada Cultural.
Não saí de casa esperando ver nenhum grande show, não esperei um lugar limpo e organizado, muito menos banheiros cheirosos; esperei encontrar meus amigos, me entorpecer e perambular pelo centro de São Paulo de madrugada, que convenhamos, a Virada é a única oportunidade que temos para fazer isso. Quando é que você vai conseguir andar pela Praça da República e ao invés de ser assaltada rir e dividir um baseado? Quando é que você vai se apaixonar tantas vezes em uma mesma noite? O clima que emana desse evento é uma coisa incrível, que todos deveriam experimentar pelo menos uma vez na vida...#ficadica
Este é meu motivo de felicidade no momento.
A ansiedade....vem aí o Juca 2010! Pra quem não sabe, vou simplificar: FARRA!
Uma farra de quatro dias meus amigos, quatro dias de puro caos and here we go again! Junte algumas meninas que deixaram o bom senso e o auto-controle nos treze anos e coloque no meio de um negócio desse. Só tenho uma palavra pra definir: MEDO
....e ainda tem Sex and the City e FLIP
E o amor, ah o amor...quanto mais platônico melhor!

segunda-feira, 3 de maio de 2010

You know that i could use somebody

Mais uma vez lá estava ela, no mesmo lugar em menos de 24hs. Algumas companhias mudaram e outras ainda estavam ali. Durante a noite passada mais amizades tinham sido feitas, mais maconha havia sido fumada e mais cerveja devorada. Agora, agora era o agora, mais gente havia se juntado a sua mesa e ela olhava em busca de quem não estava ali, aquele rapaz cabeludo com cara de argentino e tão desejado. Mas não foi ele que apareceu, foi um muleque de duas personalidades que ela luta para esquecer , mas como todos sabem, não é nada fácil, mas ok, é fácil fingir o desinteresse ainda mais quando o álcool está ali para te ajudar. Ajudar a não querer ir para o mesmo lugar onde o conheceu e está enjoando de ir...mas por fim não resistir e acabar na casa da diversão. Com uma Heineken, sempre com canudinho, em mãos e se jogando na pista de dança com outras companhias ela se esqueceu da presença entediante dele, se esqueceu de verdade e nem o viu partir. Quando percebeu o que tinha acontecido, ficou feliz, de verdade, animou uma banda que acabou gostando e continuou dançando como sempre, até suar. Eis que um rapaz lhe chamou a atenção e aquela trocar de olhares estava acontecendo naturalmente, ele se aproximou e sussurou eu seu ouvido: "Já te falaram que você parece a Scarlett Johansson?!" "Sim, ontem por sinal!", "Já te falei que eu sou apaixonado por ela?!"....e a beijou, por horas, e falou seu nome, e seu nome era o mesmo de quem tinha ido embora, pronto, ela riu, não disse seu nome em troca, só o beijou e foi embora....desejou dormir no sofá quando chegou em casa, mas sua cama estava mais chamativa....

Isto é um conto fictício ;)

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Aiai

Nunca pensei que fosse tão ruim ficar doente de verdade, descobri durante essa semana e não quero mais. Gostaria de agradecer às indústrias farmacêuticas, não sei o que seria da minha vida sem vocês. Muito obrigada.
Enfim, já ouviram Paolo Nutini??
Eu adoro o disco These Streets (2006) e acabei de baixar o Sunny Side Up (2009) e não gostei. Não, não é ruim, mas para mim é algo que já foi feito lá pelos anos 50, tem um quê de folclore escocês misturado com música americana. É bem bem feito na verdade, mas um é completamente diferente do outro, preciso ouvir mais de uma vez para digerir as mudanças.
Com vocês isso também acontece, ao ouvir pela primeira vez uma banda, disco, música não gosta, porém, se ouvir mais de três vezes acaba gostando, as vezes até amando??
Sou muito adepta a essa lei das três vezes. Comida japonesa é isso, ninguém gosta até comer no mínimo três vezes! Açaí, Lars von Trier, Beatles e Los Hermanos (para algumas pessoas), Faulkner também....muitas coisas atingiram o sucesso devido a lei das três vezes. E tenho dito!

quarta-feira, 21 de abril de 2010

I tired of Summers

Ontem, mais uma vez pela amada rua Augusta, especificamente em uma mesa do Ibotirama, depois de algumas boas garrafas de cerveja surgiu o assunto sexo. Por que é que quando mulheres se juntam e ficam bêbadas sempre começam a falar de sexo, amores, amantes?! Talvez por falta de coragem quando sóbreas! Mas tenho certeza que a falta ou não de álcool não foi o motivo para o início da conversa, mas sim para o ato que se efetivou depois dela.
Agi de novo, por impulso, por vontade, o homem que existe em mim falou mais alto e não pensou nas consequências.
Alguém entrou em um lugar que eu não queria que tivesse entrado, quebrou uma muralha que eu crio dentro de mim e talvez nem tenha percebido. I was thinking about Jude all the fucking time.
Bateu uma sensação de fragilidade, de invasão....aquele pensamento angustiante de: "não é você!"
Preciso me desligar um pouco, parar de pensar, de esquecer, de lembrar só a parte boa!
Porra, a vida não é feita de partes boas!

domingo, 18 de abril de 2010

I can't live without.


"Você preferia ser cega ou surda?"
"Cega, claro! Não conseguiria viver sem música!"

Alguém já parou para pensar em quantas bandas, músicos, cantores e cantoras existem por esse mundo a fora? Quantas coisas boas poderíamos estar ouvindo e nem se quer sabemos da existência? Quanta coisa boa já desperdiçamos por preconceito, imaturidade musical, ou qualquer outro motivo estúpido?!
Acreditei em amor a primeira vista quando ouvi Beatles, em segunda quando ouvi Jamiroquai, em milésima vista quando ouvi Eric Clapton.
Sou muito leiga quando o assunto é música, mas quando gosto, é pra sempre. Receber indicações alegram minha vida, gostar das indicações me fascinam.
Quantas vezes já não deixei de ouvir alguma coisa por babaquice, para ser do contra. Quem nunca desdenhou uma banda "por ser modinha" que atire a primeira pedra.
Quem é que nunca ouviu Blink escondido quando era adolescente?
Pra mim Muddy Waters era música de velho, nunca me imaginei gostando. Hoje, troco muito rock'n roll por um bom blues.
Acabei de descobrir Band of Horses e me apaixonei. Se bem que já existiram tantas paixões repentinas, duradouras ou não. Lembro de Jamie Cullum, em uma semana já era um dos mais tocados no last.fm, RJD2, Iron & Wine, Donavon Frankenreiter ...foram paixões repentinas que agora estão guardadas.
Bowie, existe ainda alguém que não se surpreenda toda vez que escute?
Black Keys, acho que a melhor indicação que já recebi, uma banda tão nova e que coloca tanta banda mais velha no chinelo!

Um acorde pode mudar tanta coisa na nossa vida. Uma memória musical as vezes marca muito mais do que qualquer outro tipo de memória. A música tem o poder de te fazer chorar, de se sentir alegre, viva ou deprimida. Mas quem é que consegue viver sem??


quinta-feira, 15 de abril de 2010

Nobody likes you when you'r 23

What the fuck is happening to us?
Estamos todas carentes?
Estamos todas com urucubaca?
Estamos tão de saco cheio que tudo parece ser uma merda?
Tornamos o ato da reclamação nosso passatempo preferido?
Esquecemos o que agir significa?
Esperar é o que vamos fazer?
Fingir que está tudo bonito e continuar com a bunda sentada na cadeira?
Hey ho let's go folks...

The fear.

Fui demitida, mas não estou triste nem preocupada. Triste não tem nem motivo para estar, afinal, eu odiava aquele lugar, me consumia demais. Mas preocupada eu sinto que deveria estar afinal, tenho uma casa para sustentar. Estou com o feeling de que tudo se resolverá logo...a curto prazo! Esse meu estágio me fez pensar no curso que estou terminando. Ok, eu já sei que escolhi o curso errado, mas eu tinha esperança de que talvez conseguisse fazer ele se tornar uma coisa legal...agora não sei, está batendo um medo absurdo de crescer. Tenho medo de ser uma adulta frustrada, infeliz. Medo de não conseguir realizar tudo que eu quero...medo.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Just a tip..

Queria escrever algo interessante antes de me desligar, já fiz todas as minhas obrigações de dona de casa, já colei minhas figurinhas no álbum da copa, exaustei minha mente lendo coisas aleatórias, portanto não escreverei nada que alguém ainda não tenha escrito, na verdade, vou indicar uma música, um filme e um livro...
A música:
http://www.youtube.com/watch?v=Q-ezaxiKe-Y

O filme:
http://www.youtube.com/watch?v=E-g6uIyFvow

O livro: "A Casa dos Budas Ditosos" do João Ubaldo Ribeiro.

Ia escrever um pouco sobre cada, mas não! Vocês que se utilizem das dicas e depois me falem o que acharam...só digo uma coisa, todos valem muito a pena, claro!

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Let's do it.

Há, voltei a vida para tirar este digníssimo espaço de lamentações da ociosidade. A vida no último ano de faculdade pra quem só funciona sobre pressão é uma coisa realmente difícil, ainda mais quando seu estágio não respeita as leis do estágio. Enfim, estive pensando sobre o arrependimento, particularmente no arrependimento por não fazer alguma coisa. Uma vez ouvi a seguinte frase: “O não você já tem!”. Achei uma das coisas mais legais e que mais tinham sentido no mundo, porém, nunca me utilizei muito desse pensamento, acho que mais por medo do que por qualquer outra coisa. Sempre fui muito fechada quanto a expor meus sentimentos, vontades, de que as pessoas soubessem o que se passa na minha cabeça, mas de um tempo pra cá isso vem mudando. Acho que ligar o foda-se e não se importar com o que os outros vão pensar são coisas que chegam com a maturidade (ó a idade, te trás tantos benefícios e tantos problemas). Resolvi tomar uma atitude, resolvi não me arrepender por não agir e sim agir para talvez depois me arrepender, aí percebi que é muito mais difícil se arrepender por ter feito alguma coisa, porque você fez, o que é mais importante do que qualquer reação que isto possa gerar. Me senti viva e feliz, tudo de um modo novo, e fez bem. Percebi que muitas coisas mudam se você faz o que quer, pergunta o que quer, fala o que realmente pensa e o problema é de quem vai receber isso... portanto não se prive das coisas por nenhum motivo, aproveite cada dia como se fosse o último, porque um dia você vai acertar...se é que vocês me entendem.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

She's a dude!

Sempre achei que tinha nascido com a alma no corpo errado, sempre achei que seria muito mais feliz se tivesse nascido um garoto, mas sempre achei que se tivesse nascido garoto, seria gay porque gosto muito de homem. Prefiro All Star a sapatos de salto. Discovery Channel é o melhor canal do mundo. Se pudesse, passaria a vida toda de moletom e camisa xadrez. Acho muito mais legal assistir um jogo de futebol tomando cerveja do que ir ao shopping fazer compra (se bem que quando vou, compro mais do que deveria). Casar e constituir uma família não é meu sonho. Flores e chocolate não são presentes. Demonstrações de afeto me irritam. Não sei dar conselhos e não sei falar sobre o que sinto. Bebo mais que muito marmanjo por aí. O romantismo deveria ser banido do mundo. Douglas Adams é muito melhor do que Marian Keyes, Nunca namorei e não sei se aguentaria a monogamia.....Será que estas são características masculinas ou será que são das mulheres do século XXI?? Já repararam que os homens estão se tornando mais femininos do que muita mulher? Minha masculinidade anda muito aflorada ultimamente, mas não o suficiente para transpor a feminilidade, o que a meu ver é uma lástima já que mulher é um CÚ!

sábado, 27 de março de 2010

Through the window.

Estava aqui pintando minha unha e vendo Jornal Nacional (não, não apaguei a luz para protestar contra nada. Tenho medo de escuro, meu apartamento é assombrado e meu housemate desapareceu) e estava passando sobre o caso da tal da Isabella, aquela da janela. Rimas a parte, esse foi o assunto da semana, pra todo lado que eu olhava tinha gente falando sobre isso, uma coisa um tanto quanto irritante, quantas crianças são mortas muitas vezes de modo mais cruel e ninguém nem se dá conta?! Crianças passam fome, frio, dormem em ruas, sofrem abuso...mas pera aí, essa era branca, classe média, toooooda bonitinha! Nossa, jogaram ela pela janela!! Que absurdo, como assim? Vamos até a porta do tribunal, passar a madrugada lá, protestar, uhul, vamos ver a justiça ser feita...e a vida de alguém mudou com isso? Bom, a minha não. Uma em milhões de "justiça" foi feita. Vejamos bem, muitas vezes eu tenho vontade de matar alguém, só não o faço porque sou bundona, vai que essa menina era insuportável, daquelas que faz birra, chora, rola no chão só porque não querem dar uma bala pra ela?! Vem cá, queridas amigas, vocês conseguem se imaginar de TPM, aquela das fortes, estressada e tendo que aguentar criança berrando?!! Deve ser uó...essa pode ser uma das alternativas para o ocorrido não?!

sexta-feira, 26 de março de 2010

Forall

Mary Jane, Highlander, conversar com Bob, Biriri, Pão-de-mel, encontrar Jah, Marijuana, Joana, um, graça divina, minha menina, Lee....acho que são várias as dominação, mas o objetivo é sempre o mesmo...

quinta-feira, 25 de março de 2010

The art of avoid love....till u fall in love

Quando você cresce vendo um casal brigando acho que cria-se uma barreira automática, um repúdio ao amor, pelo menos comigo foi assim. Não tenho lembranças de um dia ter acreditado que o amor era possível, para mim aquilo sempre foi uma utopia da qual as pessoas se utilizavam para se sustentar, para ter algo em que acreditar, algo a que esperar e quanto encontravam um mínimo pedaço daquilo se forçavam a torná-lo grande e basear sua felicidade naquilo. Aí me mudei para essa querida cidade, conheci pessoas, algumas delas gostaram de mim, gostaram de verdade, e até depressão inveitei para fugir deles, não me importando com o sentimento de ninguém e nem cogitando a possibilidade de tentar fazer dar certo pois não queria me contentar com half of love e sim aproveitar a vida de gandaia. Mas um dia aconteceu, em um lugar que eu nunca imaginaria, a primeira vista eu vi o amor, senti o que aquela palavrinha cretina podia fazer com uma pessoa, o que era ficar sem ar, a perna tremer, você não ter mais autonomia sobre seus próprios sentimentos, fechar o olho e sempre ter sempre a mesma pessoa ali. Não tenho lembranças de em tão pouco ter me sentido tão feliz, aquilo era tudo que eu precisava, minha vida se resumia àquilo, até hoje me falam que eu estava fora de mim, quem esteve envolvido sabe que foi errado (circunstâncias estas que não vou contar aqui, não agora) e como tudo na vida, acaba. Em três meses eu fui da alegria extrema ao fundo do poço, não tinha mais motivo para sorrir, pra mim, tinham tirado minha alma. Acho que me curei desse....ou embrulhei e guardei em algum lugar. Amei e odiei amar, mas agora, amo ter amado, me senti viva. O problema é que depois que se experimenta isso você se liga que é realmente como uma droga, no começo é lindo, depois te faz um mal absurdo, você vai para reabilitação (que é a pior parte), sai e fala que nunca mais vai usar, alguns meses se passam você se cura (ou não) daquela mas logo está em busca de uma nova...

A new world

O contato com um novo mundo sempre tem aquela dificuldade inicial e gera uma curiosidade em saber what's going on. O meu novo mundo hoje vai ser esse mais novo filho virtual, sempre quis criar um blog mas sempre tive receio por não ter o que escrever, o que será que vão pensar?, não quero que ninguém leia, será que alguém vai ler?...mas a algum tempo liguei o foda-se e aqui vou escrever o que vier à cabeça afinal, i'm just passing through...