sábado, 3 de julho de 2010

Happiness only real when shared

É estranho estar em casa num Sábado a noite por livre e espontânea vontade, mas cá estou e sabe, quero passar mais finais de semana assim, só botar meu pé 39 para rua quando tiver algo realmente legal e diferente. Ando tão enjoada das mesmas coisas, nem a titia Augusta me anima mais, sempre aquele mesmo povo, sem nada para me acrescentar, meninas babacas em busca de um cara idiota, caras idiotas querendo milhões de meninas babacas ao mesmo tempo. Pessoas vivendo vidas que fingem gostar, bebendo para poder se libertar e tentar se conhecer. Meu saco já está cheio disso, acho que só minha compania me faz bem no momento, talvez seja TPM, talvez uma mudança de concepção, sei lá. Poxa vida, estamos em São Paulo, exitem infinidades de coisas diferentes para se fazer e criamos o maldito hábito de ir sempre para os mesmos. Acho que estou sentindo falta de mais gente interessante ao meu redor, gente que não pense em que roupa usar, e sim em ser feliz. Conheço poucos e bons assim, e já fazem a vida valer muita a pena, vou começar a dar mais valor a essas pessoas, a pequenas coisas. Por isso sempre gostei dos hippies, do povo que cresci vendo em Ubatuba, das pessoas que conseguem ver felicidade em um dia de sol, numa onda boa, num velho sentado lendo jornal, numa folha caindo da árvore. Deveria ter aprendido mais com eles, mas sempre há tempo de deixar tudo para trás.
Só preciso para de me influenciar por filmes que vejo, livros que leio, se bem que, vou parafrasear McCandless agora: "Se admitirmos que a vida humana possa ser regida pela razão, então está destruída toda a possibilidade da vida."...keep dreaming baby, keep dreaming.

3 comentários:

  1. Às vezes sinto o mesmo... Principalmente a parte das pessoas perdidas tentando se encontrar bebendo, "sijogando", criando personagens para encorajar situações que normalmente não vivenciaram sem adicionais tóxicos... Poucas são as pessoas que se divertem genuinamente. Ah, como são...

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