domingo, 25 de julho de 2010

Friendship never ends

Esse final de semana foi legal sabe, sem grandes emoções, mas me fez perceber como tem gente importante pra mim nesse mundo, pessoas queridas que vão ao meu encontro mesmo sabendo que não poderei dar 100% de antenção pra elas. Me sinto mal por ser tão retardada as vezes, por não conseguir ser como eu quero com algumas pessoas, tenho medo de que elas achem que não são tão importantes para mim, que só pq algumas vezes eu pise na bola, por preguiça ou qualquer outro motivo, eu não os adore.
Sempre tive problemas em expor meus sentimentos, acho que só falei "eu te amo" (para alguém que não seja da minha família) uma vez na minha vida, e foi tão verdadeiro que meu coraçãozinho até dói só de lembrar...não me arrependo sabe, acho muito estranho essas pessoas que amam todo mundo, qualquer coisa, a qualquer hora; Pessoas que falam tanto que o negócio perde todo seu valor, aí me vem à cabeça aquela famosa frase pixada em alguns muros de São Paulo: "O amor é importante porra!!"
Qualéquié desse povo, na boa, não é só a questão de amar em dois segundos, acredito que isso possa acontecer (num mundo bem distante), o problema é o desamor em três. Não falo no amor homem mulher, no amor que envolva o sexo, mas vejo tanta gente criando amigos com uma rapidez tão cheia de inverdades, amizades baseadas nos caras que estão pegando, essas pessoas não tinham amigos antes de te conhecer??
E o gosto musical, gosto para a noite, ninguém saia de casa e ouvia essa porra de rockzinho antes de te conhecer?
Enfim, esse nem era o intuito desse post, o verdadeiro intuito era dizer para meus amigos o quanto eu os amo, mesmo que eles não sejam 100% bom humor e alegria, que as vezes não saiam de casa no Sábado ou que saiam para fazer alguma coisa sem mim, que me troquem por homens/mulheres, que não respondam minhas msgs e que não me paguem cervejas. O importante é que eu sei que eles sempre estarão lá para segurar meu cabelo e me acompanhar num cinema, e que eles sabem o que sinto por eles sem precisar ficar falando isso a toda hora pra todo mundo...

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Crying, waiting, hoping..

A melhor invenção do mundo foram as idéias, não é lindo vê-las saltando para fora das mentes? As pessoas e suas neuras quando o assunto é como expor isso para o mundo e os julgamentos que isso pode acarretar, é uma coisa tão íntima, tão sua, uma coisa que ninguém além você pode decidir compartilhar ou não.
Engraçado como julgamos as pessoas que tiveram coragem para tal, como muitos falam mal de idéias colocadas em prática quando nem se quer tem coragem de falar com alguém sobre as suas. Você consegue imaginar como seria o mundo se sei lá, a J.K Rowling não tivesse gritado aos quatro ventos a idéia alucinada que teve??!! Ok, ok, não foi um bom exemplo e eu sei que muita gente pensou: "o mundo seria bem melhor". Mas tá, então pense em alguém genial, pense em Oscar Wilde, Kerouac, Lennon, Hendrix, Einstein, Gates, Truffaut, Godar, Tarantino, Guevara, Zapata; o que não falta são pessoas corajosas que abriram sua cabeça e deixaram tudo fluir, sem medo de escutarem vários nãos, sem medo do julgamento alheio, conseguiram superar a autocrítica, mudar o mundo e fazer nossa vida mais feliz. E nós, o que estamos fazendo por eles?? Ah sim, sentamos nossa bunda em uma cadeira e ficamos ali, vendo a vida passar. Eu me revoltaria se tivesse lutado pela liberdade das futuras gerações e me visse agora, visse que perdemos a liberdade quando lutaram por ela; Liberdade nada mais é do que uma palavra que ainda usamos em algumas bandeiras, algumas ideologias. Não podemos fazer o que queremos, muitas de nossas vontades precisam da aprovação de alguém para serem realizadas. Não posso fumar minha maconha sem ser presa, pessoas do mesmo sexo não podem ser felizes juntas e legalmente (não que pra mim isso tenha algum peso, enfim..), não podemos transitar entre países, não podemos entrar em lugares, uma infinidade de barreiras a liberdade, nos tornamos escravos desta.
É o jeito que o mundo está, parado, esperando pelo grande chacoalhão...

sábado, 3 de julho de 2010

Happiness only real when shared

É estranho estar em casa num Sábado a noite por livre e espontânea vontade, mas cá estou e sabe, quero passar mais finais de semana assim, só botar meu pé 39 para rua quando tiver algo realmente legal e diferente. Ando tão enjoada das mesmas coisas, nem a titia Augusta me anima mais, sempre aquele mesmo povo, sem nada para me acrescentar, meninas babacas em busca de um cara idiota, caras idiotas querendo milhões de meninas babacas ao mesmo tempo. Pessoas vivendo vidas que fingem gostar, bebendo para poder se libertar e tentar se conhecer. Meu saco já está cheio disso, acho que só minha compania me faz bem no momento, talvez seja TPM, talvez uma mudança de concepção, sei lá. Poxa vida, estamos em São Paulo, exitem infinidades de coisas diferentes para se fazer e criamos o maldito hábito de ir sempre para os mesmos. Acho que estou sentindo falta de mais gente interessante ao meu redor, gente que não pense em que roupa usar, e sim em ser feliz. Conheço poucos e bons assim, e já fazem a vida valer muita a pena, vou começar a dar mais valor a essas pessoas, a pequenas coisas. Por isso sempre gostei dos hippies, do povo que cresci vendo em Ubatuba, das pessoas que conseguem ver felicidade em um dia de sol, numa onda boa, num velho sentado lendo jornal, numa folha caindo da árvore. Deveria ter aprendido mais com eles, mas sempre há tempo de deixar tudo para trás.
Só preciso para de me influenciar por filmes que vejo, livros que leio, se bem que, vou parafrasear McCandless agora: "Se admitirmos que a vida humana possa ser regida pela razão, então está destruída toda a possibilidade da vida."...keep dreaming baby, keep dreaming.